quinta-feira, 31 de março de 2011

Baixada - o retorno. Sou pé quente

Depois de algumas temporadas sem acompanhar o Inter-SM no Presidente Vargas, retornei ontem, no final do campeonato, à Baixada Melancólica para ver o jogo contra o Cruzeiro. Manuela e Marcelo me acompanharam na empreitada. Fui meio sem fé, confesso.
E não é que eu dei sorte para o Coloradinho? Rá. Eu não sou uma pessoa com energias negativas somente. Gritei tanto, xinguei tanto, vibrei tanto. E deu certo. Ganhamos: 2 x 1. Não estamos mortos. E sábado tentarei estar lá novamente no enfrentamento com o Pelotas. Para evitar o rebaixamento, é preciso vencer o Pelotas e o Porto Alegre e torcer para que outros times percam. Difícil, mas não impossível.

O jogo de ontem foi emocionante apesar dos pesares. O Interzinho não tem um time muito bom mesmo. Nossa, tem uns postes no time; falta movimentação, toque de bola, finalização. É um terror.Como explicar tantas goleadas como as sofridas diante do Grêmio e do Juventude.
Está na hora da direção se ligar em montar um time mais competitivo.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Desfilar em uma escola de samba e a importância das experiências


Sou pé quente. Eu e a Alice. Primeira vez desfilando e a Escola ganha, pela primeira vez, o título de campeã do Carnaval. A ala cineclubista estava linda! Quanta gente querida, alegre e animada. Mais legais que os desfiles - de sábado e de domingo - , foram as concentrações antes deles. Momentos prazerosos com gente muito do bem.

Algumas pessoas ficaram surpresas ao saber que eu desfilaria. Sim, amigos. Eu surpreendi-me comigo mesma. Eu aceitei mais no impulso do que a partir de uma decisão racional. Se eu pensasse muito a respeito, talvez tivesse recusado e perdido momentos tão preciosos que a vida reserva pra gente. E não me arrependo. Não mesmo. Dois motivos pesaram para que eu aceitasse o que para mim significou, sim, uma grande aventura. O segundo é o mais importante. Mas vamos a eles:

1) Desinibição. Muita gente ri quando eu digo que sou tímida. Mas sou, sempre fui. Prefiro o silêncio; não sou de falar muito. Tenho dificuldades de falar em público, apresentar trabalhos. Não sou dada, despachada como uma jornalista deveria ser. Falar com estranhos não é muito fácil pra mim. Tenho limites e achei que desfilar poderia ser bom pra mim, hehe. Céus! Desfilar e saber que todos estão olhando para nós é algo!!! Tanto que não consegui muito olhar para o rosto das pessoas, para os olhos delas. Desconcerta-me! Decidi que preciso enfrentar estas situações.

2)Circular por diferentes espaços. Eu adoro conhecer coisas diferentes, frequentar espaços diferentes, ver pessoas diferentes. E olha que não sou uma pessoa, assim, muito ousada. Moro em Santa Maria há mais de dez anos e ainda não sai daqui. Estando aqui, eu procuro por experiências. Adorei conhecer o barracão da Mocidade, adorei entrar naquele mundo genuíno de samba. Gosto de ambiente que não me são muito familiares, apesar de isso às vezes me assustar um pouco.
Gosto de ir na Baixada ver o Inter-SM, já fui nos Eucaliptos uma vez ver o Periquito. Gosto de jogar sinuca no Strib (faz tempo que não vou). Gosto de ir no Minuano da Canção Nativa. Já fui ver show do Revelação e do Jeito Moleque(bandas de pagode) com uma amiga. Gosto do Macondo - é onde eu mais frequento - mas já fui no Barcelona, no Muzeo, no Corujão, no Eventual e no Absinto. E curti. Em alguns destes lugares eu fui somente uma vez, haha, mas fui. De vez em quando eu vou no DCE ou no Pingo. Acompanho amigos; amigos que tem os mais diversos gostos. Aproveito para conhecer, descobrir, experienciar novos ambientes. E não fico com cara emburrada num canto ou pedindo para ir embora depois de 20 minutos, como muitas pessoas egoístas que conheço fazem. Óbvio que me sinto confortável e bem em alguns lugares e terrivelmente deslocada e perdida em outros. Normal.

Sou jornalista e talvez por isso eu curta esse lance de chegar em lugares que aparentemente nada tem a ver comigo. E isto que estou citando é tão banal como experiência. Não são lugares exóticos como a China, a selva amazônica ou o Nepal, haha. É tudo em Santa Maria.

Eu procuro circular. Mas admito que nos últimos tempos tenho frequentado os mesmos lugares. Uma amiga minha me criticou por isso. E com razão. Também não dá pra ir sozinha e se aventurar a ir num Reduto Pub da vida. Nada contra o Reduto. Nunca fui lá, haha.

Sei que é lugar comum ou clichê dizer isso, mas a gente é múltiplo. Agora estou ouvindo Apanhador Só, daqui a meia hora estou dançando ao som de Rhianna, e amanhã ouvindo Marisa Monte enquanto escrevo. Hoje curto um show da Rinoceronte e amanhã vou desfilar em uma escola de samba. Incompatível? De forma alguma.


sábado, 19 de março de 2011

Carnaval de rua em SM

É hoje
Desfile da Mocidade Independente das Dores na Avenida Liberdade..haha

Como diria Justin Bieber, "Never say Never"

Complicado foi isso de cancelarem os desfiles de sexta-feira. Ficou tudo para hoje. Oito escolas. Tudo bem, quinta-feira choveu muito e isso deixou Prefeitura e Escolas de samba receosas de fazer o desfile na sexta com possibilidades de chuva. E sexta o dia começou com tempo muito feio mesmo. Eu fui para o Campus com guarda-chuva e depois abriu o maior sol. Já era né. Todas as oito escolas desfilam hoje.

Vamos ver como será...

quarta-feira, 16 de março de 2011

Mais uma mestra neste mundo de meu deus.


Então...Defendi a dissertação. Alívio!!! E sensação de dever cumprido!

Foi uma banca muito boa, formada pelos excelentes professores Marcia Benetti, da UFRGS, Rogério Christofoletti, da UFSC, e, claro, minha orientadora querida, professora Luciana Mielniczuk.
Minha apresentação foi mediana, enrolada, como sempre, mas eu até que estava calma e isso foi bom. Porque meu histórico de apresentações não é muito positivo. Fico nervosa e coisa e tal e tal e coisa. Mas foi muito legal. A banca colocou questões interessantes sobre a dissertação. Sugestões e correções bem importantes para melhorar o trabalho. Eu gostei muito dos apontamentos da banca e procurei respondê-los da melhor forma possível. Uma banca que se concentrou em avaliar o conteúdo do trabalho e não perdeu tempo com coisinhas pequenas como erros de digitação e formatação que existem na dissertação.

Eu não mandei meu trabalho para revisão ou formatação. Sou chata, não sei em quem confiar para fazer isso e não suporto a ideia de alguém alterando meu texto, hahaha. Neurótica!!!
Quem deu uma revisada na minha dissertação foi a Alice. Ela também me ajudou com tabelas e demais formatações. E me passou uma tranquilidade, nossa...Brinks, Alice.

No dia da Defesa, pouco público. Somente meus pais, mana enxaqueca, amigas Patricia e Maíra e o Luciano, novo aluno do mestrado e novo orientando da Luti. Não convidei quase ninguém. Sou meio bicho do mato e, quando eu informava o horário da defesa, 8h30 de uma segunda-feira, no Campus, as pessoas faziam uma cara não muito disposta, hahaha. E não tiro a razão delas.

Eu amei minha banca. Agradeço novamente ao professor Rogério Christofoletti e a professora Marcia Benetti por terem aceitado o convite e por terem lido meu trabalho com tanto carinho e seriedade. Obrigada mesmo!
Obrigada, Luti! Por ter me orientado e por ter me passado calma e tranquilidade durante todo o mestrado. Como tu disseste no dia da defesa, minha calma foi uma conquista nossa, haha.

E o momento Xuxa: Um beijo para o meu pai e para a minha mãe. queridos, obrigada pela ajuda e apoio de sempre.


domingo, 13 de março de 2011

Pânico

aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


sexta-feira, 11 de março de 2011

terça-feira, 8 de março de 2011

Eu me rendo ao Carnaval

Nunca fui muito de Carnaval, mas este ano estou me superando. Até fantasiada eu saí no domingo, como se pode constatar na fotografia. A Lúcia também entrou no clima e incorporou a garota anos....60? E por causa disso, veio parar neste blog, haha.Pois é.
Quem diria. Choque maior vai ser quando eu desfilar pela Avenida Liberdade em uma ala. Sim. Talvez isso aconteça. Eu e a Alice. Pelo menos vou com a @alicenxaqueca pra gente pagar mico juntas, haha. Brincadeira minha. Não é mico!
Nos últimos dias, a parceria Macondo Coletivo e Mocidade Independente das Dores fez eu gostar mais do Carnaval e entrar neste mundo tão interessante e envolvente do nosso Brasil. Frequentei o barracão da Mocidade, acompanhei a bateria, vi o envolvimento dos integrantes, as crianças tocando pandeiro, as meninas sambando, felizes. E comecei a gostar mais do carnaval e admirar as escolas de samba.
Não tem como não se encantar um pouco com o Carnaval. É uma festa realmente grandiosa, apaixonante. As fantasias...as cores...e o samba...É tanta criatividade, imaginação, é tão brasileiro. Sim, me rendi. Vesti-me de malandro da Lapa, sambei e delirei por alguns momentos. E tem mais no dia 19 quando desfila a Mocidade Independente das Dores, em Santa Maria, que este ano homenageia Sérgio Assis Brasil.
Fui.